domingo, 4 de setembro de 2011

"VIVIENNE"

E no lago, onde repousava os segredos mais valiosos...
a imagem da proteção com seu explendor se figurava, " Vivienne".
Das profundezas ocultas das magestosas águas, o valente cavaleiro repousava,
e durante seu despertar da juventude emerge para futuras batalhas " Lancelot".
" O mais amado cavaleiro" como assim fora chamado, travaria a mais cruel das lutas:
Entre o amor da mulher proibida traindo assim a confiança do monarca..."Arthur"

A dama do lago sentindo a presença de tão valioso objeto submerso...
recolhe a "Kaledfwicc" a espada repartida pelo Rei amargurado.
Um tesouro valioso em duas situações adversas:
na primeira presa a uma pedra, a segunda tragada pelas águas.
Aquela que a criou, agora a salva!
E o rei compreende que a nova oportunidade não poderá ser desperdiçada.

E o amor proibido entre o cavaleiro e sua Guinevere trava uma dúvida que corre os séculos: a doce Gwen ardeu nas chamas da fogueira lançadas pela dor do seu Rei?
Dizem que foi enclausurada num convento e seu amor banido para sempre do reino.
Diante da magnitude e poder dessa criatura, " Vivienne" teve seu papel fundamental na lendária e curiosa trama.
De um lado a proteção materna ao filho pródigo, e do outro a sabedoria de despertar um Rei.



sábado, 3 de setembro de 2011

Ana "B"





            Liberta-me!
           Os gritos ecoavam da torre!
          __ Por mais que me minha alma sedenta de perdão se justifique...ainda meu corpo será a denúncia exposta.
Não possuo argumentos,só os lamentos de uma condenada.
A desonestidade é algo comparado a delícia de saborear algo proibido e que no devido tempo...um grande dano causará.
Entreguei-me aos desvarios da cobiça infame desde o primeiro acordes da juventude...
um prelúdio de insanidade orquestrando uma sinfonia diabólica.
Alma peregrina que abalou um reinado poderoso,que sacudio o maior tesouro...
um coração que a outra já  pertencia.
A inveja feita laço de réu confesso, arquitetava minhas facetas pervertidas...e saboreava a doce vingança da espera... mas que no fim alcançaria.
Não detive os argumentos,não poupei quem quer que fosse,não puxei as rédeas da luxúria.
Tal cão feroz pela presa, devorei as iniciativas ...uma fera indomada.
Nunca aquietou-se meu coração, que mesmo em face da desordem instalada,
mesmo já obtido a tão sonhada escalada... malígna sede de desvairio continuava.
Incestuosa e descontrolada entreguei-me ao pior das perjúrias excomungadas... uma vibora peçonhenta.
Diante de tantos adjetivos, que me resta senão aceitar a saída destinada as infâmias de corpo e alma.
        E com a mesma astúcia e coragem das mundanas, a cena em exucução ganha caráter digno de uma alteza.
O desfecho final tem um ar teatral,e o instrumento que a tira de cena é uma espada digna das altivas,
e com a cabeça erguida despedindo-se da vida pede perdão no seu cenário real.
  
            

terça-feira, 31 de maio de 2011

Silêncio!


Assim...
vou navegando por mares silenciosos, escutando o nada, enxergando pouco menos, entendendo coisa alguma.
De vez em quando preciso desaparecer de mim mesma.
De vez em quando não quero abrir portas,
não quero fechar janelas,
não quero alimentar bizarrices alheias,
não quero ser humana.
Quero ser água, quero ser um navio, ou melhor....
quero ser o vento que balança as velas, que poucos se dão conta que verdadeiramente nos levam...
quem sabe a lugar algum.
Assim...
Vou navegando sem bússula, sem tripulação,sem carga,sem alma.
Almas só servem para informar que estamos vivos.
Prefiro estar no livro dos desaparecidos,
nas linhas de algum poema esquecido,
no beijo de algum romance passageiro,
nas cordas de um violino afinado.
Quero ser dona do agora, não lembrar de um dia...
não planejar o amanhã,
não questionar com loucos a existência de Deus,
não provar que sou o que pensam de mim.
E ser apenas páginas
           E ser gotículas de chuva
E ser lágrimas
E ser morte
          E ser o nada 
              Ser o silêncio!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

" Quem não tiver nenhum pecado que atire a primeira pedra"

























Diante dos olhares insanos e famintos  por justiça.
Estando entregue ao destino por muitos
Temendo a própria sorte
Destinada a perder a liberdade, a sorte está lançada.

Com as mãos sobre a cabeça,
Pensa na duvidosa vida que levara
Mas entende que sozinha não pecou
seus algozes de hoje, os parceiros de ontem
homens ignorantes no corpo e na alma.

Quem poderá salvá-la agora, já que sua esperança há muito se fora?
Destinada a vagar por vielas, recebendo os escárnios devassos,
perseguida em seus próprios passos, sendo a presa, sempre!
Haveria de lutar até o fim?
Talvez não!

Mesmo após dois mil anos já passados,
As pedras continuam as mesmas , só mudam as faces
O começo do fim é o fim do começo.
Os mestres em arquitetar derrotas estão usando gravatas, lecionando em salas de aula, até chamando-as de filhas.
E as faces repletas de vergonha, esperam receber suas pedradas todo fim de noite, entregando seus corpos por alguns trocados.

E ainda jovens esperando um salvador,
lançam um olhar ao céu pedindo resgate.
Mas hoje diante da face oculta da maldade,
Quem poderá salvar-lhes?





Em meio as dores diárias dos insultos e da miséria
haverá alguém com tamanha liberdade,
de  levantar-lhes os olhos e pedir que sigam,
sem medo de lutar contra esses covardes.

domingo, 10 de abril de 2011

Carrocel Imaginário"



Vejo-me agora sentada em um banco.
Ao longe, percebo crianças que numa dança desengonçada formam um carrocel de alegria.
E eu,
 aqui estática.
Ensaiando sair desse mundinho egoista que criei, frio,ilusório...porém,gratificante.
De onde estou, posso manejar com destreza as situações.
Sou icógnita, as vezes será que existo?
Nesse momento agora sim, estou vivendo ,relembrando um passado.

Nem sempre foi como o carrocel que imagino ver
Nem sempre os brinquedos me realizaram
Nem sempre os guardei na hora certa
Acredito que ainda os tenho
Acredito que eles não me esqueceram

E fujo pra perto do carrocel
As crianças fogem de mim
Entaõ grito por elas
E fingen não escutar
POR QUE SERÁ?

Estou  novamente sozinha ensaiando mais uma história.
Espero que o personagem principal ao menos seja real desta vez
Que eu não precise implorar que me veja.
Que me ouça,
Que me acompanhe num carrocel.
Que ria comigo numa dança alegre.
Que me faça voltar a realidade, mas com a pureza das crianças imaginárias .
















quarta-feira, 30 de março de 2011

"Caminhos em vermelho"





















Cabelos
Sonhos
Sons
Dons
Tons...em vermelhos

Amor?
Hahaha!
Mistério
Sedução
Chegou outono, e no inverno...vermelho

Querer
poder
ter
quisera
Eu?
Sim
Já era...quem sabe, vermelho

Nudez,
Loucura,
Luxúria,
Talvez,
Ainda?
Não sei, mas acho que é ...vermelho

A ponte que levantara para muitos doidivanos que a mim chegaram...era vermelha
A língua que assassinou tantos mortais que arriscaram a tocarem esses lábios...era vermelha
A carne devassa que entregou,regeitou,arrepiou, iluminou e saciou..era vermelha
As palavras sem sentido,muitas vezes desastrosas,
muitas vezes vergonhosas
muitas vezes preconceituosas
muitas vezes alienadas
muitas vezes dolorosas...eram vermelhas

Também era vermelha a saudade,
insanidade,
tempestade,
amizade,
espera,
e emoção.

Mas nada se compara ao vermelho da tua desgraça
A insensatez de matar com as palavras
A incompetência no agir com delicadeza
Na infeliz certeza premonitória.
Na imensidão de um sentimento frio e vazio.

Vermelho serão seus caminhos.
Caminhos que trarão dúvidas.
O vermelho do arrependimento.
O vermelho do perdão.
O vermelho de uma só gota, inundará teu coração.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ciranda de espinhos


O dia amanhece, e como sempre acontece tudo de novo!
Não fique descalsa,
Não fuja para a rua,
Não suje as mãos,
Brinque dentro de casa,
Vá para a escola e não despenteie esse cabelo!
Tic tac,tic tac,tic tac, minha cabeça era um verdadeiro relógio desorientado.
Acorda,levanta, se alimenta, banho,injeções,colégio,almoço, deveres, jantar, rezar,dormir.
E brincar? Onde ficou?


Uma festa.
Posso ir?
Seu pai é quem  manda.

Então, posso me arrumar?
Se sua mãe ordenar, tudo bem!

Filha, não devo contrariar seu pai.

Choro, grito,descabelo,e fujo.
Nada adianta.
Onde estou tudo parece o mesmo.
Não consigo me desligar.
Estou presa á sombras constantes.

Vou crescendo.
Vou seguindo.
Nem sempre amando.
Nem sei que é o amor.
Só sei que quero ser feliz!
Só quero andar descalsa.
Mas agora já não consigo.

Será que alguém me entende?
Ou apenas me julga.
Não foi minha culpa, isso eu sei.
Meus pés só seguem sentidos opostos.
Nem sempre digo sim
Viver uma vida de "nãos."
Sempre estou indo e vindo.
Não chego a lugar algum.
Sinto tanto por ser assim.
Preciso mudar e não encontro alternativas.
Devo estar perdida?
Não!
Não!
E de novo não!
Não quero esse passado vivo,intranquilo e negativo.
Preciso de mim!
Quero a saída. 

Todavia Me Acuerdo De Ti ❤️🖤⏳🏫🕝🕑🕜⌛ Ven y déjate conmover por un romance que atravesó el siglo. Una mansión rodeada de misterios que inv...