Vejo-me agora sentada em um banco.
Ao longe, percebo crianças que numa dança desengonçada formam um carrocel de alegria.
E eu,
aqui estática.
Ensaiando sair desse mundinho egoista que criei, frio,ilusório...porém,gratificante.
De onde estou, posso manejar com destreza as situações.
Sou icógnita, as vezes será que existo?
Nesse momento agora sim, estou vivendo ,relembrando um passado.
Nem sempre os brinquedos me realizaram
Nem sempre os guardei na hora certa
Acredito que ainda os tenho
Acredito que eles não me esqueceram
E fujo pra perto do carrocel
As crianças fogem de mim
Entaõ grito por elas
E fingen não escutar
POR QUE SERÁ?
Espero que o personagem principal ao menos seja real desta vez
Que eu não precise implorar que me veja.
Que me ouça,
Que me acompanhe num carrocel.
Que ria comigo numa dança alegre.
Que me faça voltar a realidade, mas com a pureza das crianças imaginárias .
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