sexta-feira, 22 de abril de 2011

" Quem não tiver nenhum pecado que atire a primeira pedra"

























Diante dos olhares insanos e famintos  por justiça.
Estando entregue ao destino por muitos
Temendo a própria sorte
Destinada a perder a liberdade, a sorte está lançada.

Com as mãos sobre a cabeça,
Pensa na duvidosa vida que levara
Mas entende que sozinha não pecou
seus algozes de hoje, os parceiros de ontem
homens ignorantes no corpo e na alma.

Quem poderá salvá-la agora, já que sua esperança há muito se fora?
Destinada a vagar por vielas, recebendo os escárnios devassos,
perseguida em seus próprios passos, sendo a presa, sempre!
Haveria de lutar até o fim?
Talvez não!

Mesmo após dois mil anos já passados,
As pedras continuam as mesmas , só mudam as faces
O começo do fim é o fim do começo.
Os mestres em arquitetar derrotas estão usando gravatas, lecionando em salas de aula, até chamando-as de filhas.
E as faces repletas de vergonha, esperam receber suas pedradas todo fim de noite, entregando seus corpos por alguns trocados.

E ainda jovens esperando um salvador,
lançam um olhar ao céu pedindo resgate.
Mas hoje diante da face oculta da maldade,
Quem poderá salvar-lhes?





Em meio as dores diárias dos insultos e da miséria
haverá alguém com tamanha liberdade,
de  levantar-lhes os olhos e pedir que sigam,
sem medo de lutar contra esses covardes.

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