Quando cheguei nesse mundinho louco, disseram que vim acompanhada... mas que não havia lugar para dois.
Aos sete anos, já administrava uma cidade com habitantes muito preocupados em abrir uma fábrica de brinquedos e doces. Era uma linda cidade imaginária!
A noite, quando adormecia,sonhava com seres mágicos de um mundo mais feliz e tranquilo e com meu príncipe dourado.
Houve um período bastante chato quando convivia com pessoas me forçando beber coisas amargas e perfurando meu corpo várias vezes, foi uma época inesquecível! Mas esse cara aí me chamou um dia e disse que era necessário passar por aquilo.
Começaram as crises de identidade, a transição para descobertas mais intensas! Pavores, insastifações,a desordem mental...precisava de ajuda!
Resolvi fugir, sair para encontrar luz,entendimento, paz! Mas não encontrei. Continuava presa a tudo, a todos apesar da distãncia.
eles não me deixavam tentar ser feliz!
Foi então que tive um sonho. Fiz a mesma tragetória do caminho pro calvário, senti as pedras soltas e empoeiradas, os gritos e as pedras que voavam, e um caminho estreito por onde caminhava,aos empurrões. Ao longe pude ver a imagem mais dolorosa, a crucificação. Jamais esqueci, voltei para casa...cumpri meu destino.
Reconheci em mim uma estranha presença dominadora, intransigente, compulsiva, obstinada,tempestuosa.
Mas não poderia deixar de mostrar o lado Generoso, solidário,disposta a reaprender com tudo que vivi, e desejosa de me encontrar , reconhecer-me no espelho,chamar-me pelo nome e descobrir que sempre fui única...como todo mundo é.
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